Quando o saudosismo funciona.
Há pouco mais de dois anos atrás, quando a Disney havia anunciado a compra dos direitos de Star Wars, era evidente que a partir daí haveria um marketing enorme com o nome Star Wars, uma trilogia nova, spin-offs do universo expandido, games e etc. E isso, como sempre, gera bons e maus resultados.
Dentre todos os anúncios, Star Wars Rebels foi o que o que menos despertou minha curiosidade. Um dos motivos por isso foi o cancelamento da outra série animada, Clone Wars – que pertencia à Warner. Porém, por outro lado, Star Wars Rebels iria explorar uma parte do universo que – salvo engano – nunca havia sido explorado antes fora dos quadrinhos (e dos games). E devo dizer que, essa nova era da franquia começou bem.
A série se passa entre os episódios III e IV, quando o Império já está estabelecido e a Aliança Rebelde engatinhando. Um ladrão chamado Ezra rouba uma carga de suprimentos do Império e seu caminho acaba se cruzando com o de um pequeno grupo de elementos rebeldes, que deseja o mesmo saque. Perseguidos pelas forças imperiais, o grupo não vê alternativa a não ser juntar forças com Ezra, que logo dá indícios de que possui a Força dentro de si. E o líder do bando rebelde, Kanaan, parece ter alguma ligação com a antiga ordem Jedi. Percebe-se que a série seguirá nisso.
O bom da série é que ela é de um saudosismo tão bom com a trilogia clássica, que para alguns chega até a ser nostálgico, os visuais a tensão na trama, as referências dos filmes antigos como as motos speeder, de O Império Contra Ataca e a mensagem holográfica de Obi-Wan, e a trilha sonora que lembra muito a de John Williams.
Além de ser uma ótima introdução do universo que muitos já conhecem e idolatram Star Wars Rebels mostra-se uma série promissora. Agora, depende muito da casa de ideias fazer com ela se mantenha no nível de qualidade do episódio piloto. E claro, já nos mostra um pouco do que podemos esperar das futuras produções da franquia.
A Frota do Um Anel 